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WebA abertura da mostra ocorre às 19h, na Galeria de Arte Octávia Búrigo Gaidzinski, anexa ao Teatro Elias Angeloni

Manuscritos, metal, craft, paina de embiruçu, seda, gesso, madeira, amor e papel. O resultado desses materiais: leveza, verticalidade e flutuação. A exposição EPIFÂNICAS, da artista Clara Fernandes, que chega a Criciúma no dia 21 de abril, instiga o público para um momento de reflexão e de contemplação. São nove obras denominadas “Plano”, “Livro”, “Manto”, “Derramados”, “Vestal”, “Enfrentados”, “Chalavar”, “Morfose” e “Madona”. A abertura da mostra ocorre, às 19h, na Galeria de Arte Octávia Búrigo Gaidzinski, anexa ao Teatro Elias Angeloni e segue até o dia 4 de junho.

“A exposição pode ter diversas maneiras de fruição para as pessoas: a diversidade de materiais, a maneira inusitada de conceber as instalações e as inúmeras possibilidades de reflexão e entendimento das obras. O nome EPIFÂNICAS foi uma escolha da curadora Rosângela Cherem para um conjunto de obras inéditas que estavam sendo produzidas no atelier desde 2013. Nesta curadoria, ela soube captar a essência mais significativa dentro de uma variedade de obras em construção e enxergar a substância acima da matéria”, explica a artista Clara Fernandes.

O início da produção ocorreu em março de 2013, enquanto Clara estudava e observava o ambiente da Praça da Sé, em São Paulo. “Nessa ocasião, planejava levar uma performance que já havia realizado três vezes no estado de Santa Catarina, mas os elementos encontrados na pesquisa de campo tomaram espaço maior, criando uma nova proposição performática, envolvendo os elementos simbólicos e reais que circulam naquele espaço”, complementa Clara.

Para a curadora da mostra, Rosângela Cherem, as instalações podem instigar à reflexão. “Proveniente de um conjunto de leituras e reelaborações sobre textos bíblicos e de mitologia, a artista referencia metaforicamente a presença de deuses e santos, musas e anjos. Assim, nos leva a refletir que, para além das necessidades fisiológicas e de consumo, afetivas, emocionais e estéticas, uma parte que não é corpo e nem mente, e que podemos chamar de espírito, demanda uma dimensão que se lança para além de nós mesmos, associada ao enigma do instante e ao fascínio pela eternidade”, diz.

Uma das atrações da exposição será a instalação ‘sala de anjo’, com as obras “Vestal” e “Enfrentados”. “Ela é densa de sentidos e contém o âmago da mostra, com elementos criados para a performance. O “Livro” também é interessante, pois contém aproximadamente noventa croquis realizados para a performance entre 2013 e 2014”, afirma Clara. EPIFÂNICAS é um projeto premiado pelo Edital Elisabete Anderle 2014 e conta com apoio do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Fundação Catarinense de Cultura e FUNCULTURAL. Acompanhe as notícias e as novidades pelo www.clarafernandes.com

SERVIÇO:
Abertura da exposição EPIFÂNICAS e conversa com a artista Clara Fernandes
21 de abril, às 19h
Na Galeria de Arte Octávia Búrigo Gaidzinski, anexa ao Teatro Elias Angeloni (Rua Domênico Sonego, s/n, Criciúma)
Entrada franca

sala do anjo

Sala do Anjo (Foto: Fernanda do Canto)

SOBRE A ARTISTA
Clara Fernandes nasceu em São Paulo, em 1955. Estudou na Faculdade de Psicologia da PUC/SP e na Escola de Comunicações e Artes da USP. Vive e trabalha em Florianópolis, Santa Catarina, desde 1983. Participa, desde 1985, de mostras coletivas e individuais em diversos estados brasileiros e também no exterior. Principais exposições coletivas: VIII Salão Catarinense De Novos Artistas, no Museu de Arte de Santa Catarina, em Florianópolis/SC (1987); II Encontro Latino Americano Mini Têxteis, em Montevideo, no Uruguai (1991); A View Of Brazilian Textile Art no Museu de Roterdã, em Copenhagen, na Dinamarca (1995); Convergence 96 na Wenz Gallery, em Portland, no Oregon/USA, XV Artistas Brasileiros no Museu de Arte Moderna, em São Paulo/SP, A View Of Brazilian Textile Art, que foi exibida no Museu do Traje, na cidade de Lisboa em Portugal, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre/RS e no Museu de Arte de Santa Catarina, em Florianópolis/ SC (1996); Perspectiva Das Artes Plásticas Em Santa Catarina no Memorial da América Latina, Galeria Marta Traba, em São Paulo/SP (2003). Entre suas exposições individuais destacam-se as principais: TERRAL, intervenção no Centro Integrado de Cultura, em Florianópolis/SC (1989); ILUMINURAS, no Museu de Arte de Santa Catarina, em Florianópolis/SC, e no Museu de Arte de Joinville, em Joinville/SC (1997); VAZANTE, no Museu de Arte de Santa Catarina, em Florianópolis/SC (2001); CARTAS AO MAR, no Memorial Meyer Filho, em Florianópolis/SC (2010); LUME, na Fundação Cultural BADESC, no Museu Histórico de Santa Catarina, no Teatro Álvaro de Carvalho, no Teatro da UFSC e no Espaço 1 UDESC, todos espaços em Florianópolis/SC (2009); AMORPHOBIA, no Museu Victor Meirelles em Florianópolis/SC (2012); CARTAS AO MAR, no Museu de Arte de Santa Catarina em Florianópolis/SC (2013); EPIFÂNICAS na Fundação Cultural BADESC em Florianópolis/SC (2015). Entre os prêmios mais importantes que a artista recebeu destacam-se (2014) Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura, com o projeto EPIFÂNICAS.

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