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“É também no signo da relação que o jornalista demostra lidar ou não com os fundamentos de uma pauta bem desenvolvida; observação rica e complexa; […] domínio da entrevista como ferramenta humanizadora; competência e criatividade na articulação das informações captadas e selecionadas. Neste concentrado processo, comparecem a literatura e todas as formas de artes. Só um jornalista exposto à sensibilidade, racionalidade e ações criativas precípuas ao artista, poderá, ele próprio, se aperfeicoar para conviver mais complexamente com o real imediato. A literatura, ou a palavra-revelação por excelência, lhe oferece, entre as demais artes, um bom arsenal de estímulos e de percepções. A percepção, observação e lida cotidiana se enriquecem, amplia-se a cosmovisão, assim como se ampliam as narrativas. Acima de tudo, a literatura ajuda o jornalismo a que este se torne mais humano.”

Cremilda Medina: Povo e Personagem. Ed. Ulbra, p. 215.

Desassossego

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