Por Ir para onde o povo está. No mês de setembro, cerca de 300 pessoas de comunidades quilombolas de Santa Catarina receberam a circulação do projeto Aquelas Que Moram Nela, peça de teatro infantil que fala sobre ancestralidades, cultura e costumes afro-brasileiros, em um monólogo apresentado pela atriz Natele Peter. O projeto circulou gratuitamente pelo Beco do Caminho Curto e Ribeirão do Cubatão, em Joinville; Itapocu, em Araquari; Morro do Boi, em Balneário Camboriú; Mocotó/Queimada, Vidal Martins/Rio Vermelho/Costa da Lagoa, em Florianópolis; Sertão do Valongo, em Porto Belo e Morro do Fortunato, Garopaba.
Circulação do projeto Aquelas Que Moram Nela, em comunidades quilombolas de Santa Catarina – Foto: Ruth Rodrigues
“Foi de grande valia poder adentrar territórios quilombolas, o espetáculo por si só já busca um resgate cultural das tradições afro-brasileiras, mas poder vivenciar experiências que levo no campo lúdico do teatro para a realidade de cada comunidade foi enriquecedor”, afirma Natele Peter. “O espetáculo é direcionado para o público infantil, mas que também afeta as crianças adultas, nas rodas de conversas, após as apresentações, ficou nítido, para mim, onde o espetáculo toca e onde ele consegue alcançar, o meio, entre crianças e adultos. A circulação criou essas pontes de diálogos entre gerações, os mais velhos que contavam dos seus antecessores e os mais novos que contavam sobre suas referências vivas”, complementa a artista.
Circulação do projeto Aquelas Que Moram Nela, em comunidades quilombolas de Santa Catarina – Foto: Taly Lima
Com atuação e concepção de Natele Peter; direção geral e dramaturgia de Natália Curioletti; o espetáculo Aquelas que Moram Nela fala sobre o forte vínculo de uma menina com sua avó, que ao encarar uma mudança na sua vida, e na vida de sua mãe, a menina encontra nos laços de amor e sabedoria de suas ancestrais o amparo que precisa para seguir em frente. No total, oito comunidades quilombolas foram contempladas com a circulação do espetáculo. “Cada comunidade é um trajeto de uma estrada que tem seu próprio tempo, suas próprias histórias, seus próprios objetivos, estratégias, regras, reciprocidades e suas próprias demandas. Cada chegada era uma descoberta, um sorriso na janela, um olhar curioso, um abraço de saudade da onde eu tinha acabado de chegar. A chegada sempre foi a melhor hora e poder apresentar naqueles territórios entrou para as melhores lembranças”, reflete Natele.
Circulação do projeto Aquelas Que Moram Nela, em comunidades quilombolas de Santa Catarina – Foto: Ruth Rodrigues
O projeto Aquelas Que Moram Nela foi selecionado pelo Prêmio Elisabete Anderle de Apoio à Cultura – Edição 2022, executado com recursos do Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura. Acompanhe as novidades pelo www.instagram.com/natelepeter
Circulação do projeto Aquelas Que Moram Nela, em comunidades quilombolas de Santa Catarina – Foto: Taly Lima
Circulação do projeto Aquelas Que Moram Nela, em comunidades quilombolas de Santa Catarina – Foto: Taly Lima
Circulação do projeto Aquelas Que Moram Nela, em comunidades quilombolas de Santa Catarina – Foto: Taly Lima
Circulação do projeto Aquelas Que Moram Nela, em comunidades quilombolas de Santa Catarina – Foto: Taly Lima
Circulação do projeto Aquelas Que Moram Nela, em comunidades quilombolas de Santa Catarina – Foto: Taly Lima
Circulação do projeto Aquelas Que Moram Nela, em comunidades quilombolas de Santa Catarina – Foto: Taly Lima
Circulação do projeto Aquelas Que Moram Nela, em comunidades quilombolas de Santa Catarina – Foto: Taly Lima
Circulação do projeto Aquelas Que Moram Nela, em comunidades quilombolas de Santa Catarina – Foto: Taly Lima
Circulação do projeto Aquelas Que Moram Nela, em comunidades quilombolas de Santa Catarina – Foto: Ruth Rodrigues
Circulação do projeto Aquelas Que Moram Nela, em comunidades quilombolas de Santa Catarina – Foto: Taly Lima
Circulação do projeto Aquelas Que Moram Nela, em comunidades quilombolas de Santa Catarina – Foto: Ruth Rodrigues
